Novas diretrizes do CBR para o rastreamento do Câncer de Mama

Edson Ogata • 4 de outubro de 2023

Novas recomendações para o Rastreamento do Câncer de Mama

Além dos tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é a principal causa de câncer em mulheres no Brasil. A campanha Outubro Rosa foi criada para a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce para combate ao Câncer de Mama.


Assim, em setembro de 2023, o Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) lançaram novas diretrizes para o rastreamento do câncer de mama com o objetivo de melhorar cada vez mais os resultados do rastreamento. Essas ações aumentam an eficácia e a precocidade do diagnóstico e aumentam as chances de cura.


A importância do diagnóstico precoce do câncer de mama

O câncer de mama é uma doença que pode se desenvolver lentamente em seus estágios iniciais, o que dificulta o diagnóstico precoce e o tratamento bem-sucedido. A prova disso é que o câncer de mama tornou-se o câncer mais diagnosticado em todo o mundo em 2021 e a principal causa de morte entre as mulheres. Isso reforça a necessidade de implementar programas de rastreamento mais ativos e eficazes.

Recomendações para o rastreamento do câncer de mama

As novas recomendações do CBR em parceria com a SBM e a Febrasgo para o rastreamento do câncer de mama levam em consideração diferentes cenários e fatores de risco. Aqui estão algumas das principais recomendações:


  • Em mulheres com risco populacional usual e sem fator de risco adicional, a recomendação é que a mamografia de rastreamento seja feita anualmente a partir dos 40 anos de idade;
  • Em mulheres com mamas densas, a tomossíntese mamária pode ser considerada como método adicional à mamografia para melhorar a detecção de lesões e aumentar a sensibilidade do diagnóstico;
  • Em mulheres com história pessoal de biópsia indicando hiperplasia atípica ou carcinoma lobular in situ clássico deve-se considerar um acompanhamento mais frequente a depender do cálculo de risco realizado para cada paciente;
  • Em mulheres com história pessoal de tratamento de câncer de mama invasor ou carcinoma ductal in situ o acompanhamento deve ser individualizado conforme o tratamento prévio e o risco de recorrência;
  • Em mulheres com história pessoal de radioterapia torácica o rastreamento do câncer de mama deve iniciar mais precocemente e é preciso ter atenção especial com as áreas previamente irradiadas;
  • Em mulheres portadoras de mutação genética ou com forte história familiar de câncer de mama o acompanhamento deve ser iniciado aos 30 ou 35 anos (a depender da mutação), e incluir a ressonância magnética e outros exames, conforme necessário.


Fonte: CBR

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